
despidas, mas sempre belas!
simples, crescem pausadamente
adornadas de flores que darão frutos.
vestem-se de verde esperança
e nas suas folhas nascem pássaros
que cantam entre as manhãs e as árvores
onde vorazes se guardam os dias.
efémera a voz rasga por dentro
deixam desabar a resina,
e gritam à chuva negra,
o lamento de um amor irrecuperável
nas folhas que juncam o chão,
amarelecidas nos gemidos dos ventos.
olho-as na serenidade fria do dia
maravilhada vejo-as despidas
despidas, mas sempre belas!
l.maltez
nas Noite de Poesia em Vermoim, do dia 3 de Novembro de 2007 , o Zé Gomes teve a gentileza de dizer palavras por mim escritas a brincar.
Obrigada Zé Gomes, participar nas Noite de Poesia em Vermoim é um prazer, uma alegria enorme e estar um dia presente é o meu maior desejo